É comum de serem vistas as papeleiras ou os carrinhos de lixo coloridos, cada uma das cores com uma especificidade de resíduo, mas, por que esse padrão foi definido? Como funciona essa coloração da coleta seletiva? Nesse post, você vai entender mais sobre as cores e seus papéis na reciclagem, e como a segmentação tem um grande impacto na gestão de resíduos.
Como se divide o lixo?
Antes de falar sobre essa segmentação, é preciso esclarecer a diferença entre lixo, resíduo e rejeito:
Lixo: tudo aquilo que não se quer mais e se joga fora. Pode abranger tanto os resíduos quanto os rejeitos;
Resíduo: é aquilo que perde uso pessoal, mas que sua matéria prima pode ser reutilizada – são os recicláveis;
Rejeito: é um tipo específico de resíduo, em que todas as possibilidades de aproveitamento do material já foram utilizadas.
A partir dessa configuração, o resíduo segmenta uma grande quantidade de materiais, que são segmentados pelas cores da coleta seletiva. As mais populares são:
- Azul: papel;
- Vermelho: plástico;
- Verde: vidro;
- Amarelo: metal.
No entanto, existe também uma classificação dos não recicláveis para se auxiliar a separação entre orgânicos e perigosos, definida por:
- Marrom: resíduos orgânicos;
- Preto: madeira;
- Laranja: resíduos perigosos;
- Branco: resíduos hospitalares;
- Roxo: resíduos radioativos;
- Cinza: resíduos não recicláveis, misturados ou contaminados, que não podem ser separados.
A Coleta Seletiva é obrigatória?
Sim. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305, de agosto de 2010), a coleta seletiva é obrigatória e deve ser implantada por cada município. E não somente isso, mas metas próprias relacionadas à coleta seletiva devem fazer parte dos planos de gestão integrada de resíduos sólidos.
As cores da coleta seletiva são um padrão?
Sim. Quando o lixo era separado apenas entre úmidos e secos, já havia um esforço da população em separar os resíduos, mas a coleta por cores segmenta e incentiva ainda mais.
Ela faz com que o cidadão consiga ver e entender seus resíduos como algo reciclável, evitando que sejam contaminados com dejetos.
Além disso, as próprias cooperativas de reciclagem são beneficiadas com esse sistema. Lá, uma nova triagem acontece, pois os materiais são separados por tipo e cor, então já se ter uma prévia segmentação antes facilita em grandes partes o trabalho dessas indústrias.
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